Lembra-se da parte fantástica da tuba em Back to the Future? Ou do doce solo de violino?
Provavelmente, a maioria não. É seguro assumir que ninguém nunca comprou um ingresso para o filme em 1985, apenas para ouvir a trilha de Alan Silvestri. E, no entanto, é exatamente isso que mais de 2.500 pessoas fizeram noite do último sábado no Centro Mann, Filadélfia. Dessa vez, a Orquestra Sinfônica de Pittsburgh foi comandada pelo maestro Francesco Lecce-Chong.
Uma das coisas que faltam dos filmes nos dias de hoje é a alegria de estar em sociedade, sentado em uma grande multidão de outros absorvidos que não estão falando ou mandando mensagens de texto, mas que estão abraçando o enredo, e prontos para explodir em um grito uníssono a qualquer momento. O que esta tendência de orquestras ao vivo tocando sob a tela vai fazer por orquestras não é clara, mas tem sido muito um grande negócio para os para os filmes.
Back to the Future é atemporal. Ele ainda consegue abranger o espectro emocional para atingir todas as idades. A trilogia em si consegue a difícil missão de nos fazer sentir nostálgicos sobre o próprio sentimento de nostalgia. Já a música possui um um monte de camadas, e é igualmente eficaz. O tema principal adequadamente implanta uma melodia de triunfos nos mergulhando em uma harmonia de quarta aumentada, e Alan Silvestre conseguiu, de forma magistral, aumentar os momentos de drama como poucos compositores conseguiram.
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