Entrevista concedida à Time.com, onde 10 fãs fazem suas perguntas.
Como você mantém o seu otimismo face às circunstâncias difíceis? Leah Min, MONTREAL
Acredito que tudo é aceitação. Não tenho escolha sobre se tenho ou não tenho Parkinson. Só posso escolher o modo como eu reajo a isso.
Como o seu diagnóstico tem afetado suas crenças sobre a vida, morte ou espiritualidade? David O'Malley Hingham, MASS.
É um grande susto que a vida lhe dá. Acho que acaba sendo uma coisa boa para nós, sair do caminho, repensar o modo como vivemos. Assim temos que lidar com o fato de que este não é um ensaio geral, é a vida real. Se você está feliz, é o que basta.
Você acha que sua defesa tem ajudado a mudar a opinião pública da pesquisa de células-tronco? Angel Paternina CARTAGENA, COLÔMBIA
Eu fico feliz por, de alguma forma, poder iniciar a conversa. Pessoas que podem não ter considerado a questão antes de considerar-lo. Mas hoje já é um assunto muito abordado, já não dependem somente de mim.
Qual é o melhor argumento a frente de apoio à pesquisa de células-tronco? Brad Kohn Jr. Issaquah, WASH.
Quando existe algo muito promissor, o melhor argumento é não afastar-se dele. Temos sim que encontrar uma maneira melhor de fazer o trabalho.
Alguma vez se sentiu derrotado por ter a doença de Parkinson? Mark Moyer NORTHAMPTON, PA.
Não, absolutamente não. Tem sido um desvio que eu não teria planejado, mas realmente me levou a lugares incríveis. Quero dizer, eu gosto de meu trabalho como ator. Mas ter feito diferença na vida de milhares de pessoas através do meio apoio à essa pesquisa - é o tipo de privilégio que poucas pessoas vão ter, e é certamente maior do que estar na TV todas as quintas-feiras durante meia hora.
Alguma vez você se sentiu envergonhado por sua doença? Maillen Van Dyke Boulder, Colo.
Sim, no início, certamente. Agora sei que tudo se trata de vaidade. Agora sei que estou realmente livre de preocupar-me com o que pareço. Minhas mãos tremem, não consigo controlar, é fato. Então, por que eu iria gastar um segundo da minha vida me preocupando com isso?
O que te fez um ícone americano, apesar de uma carreira menor do que a dos outros atores? John Houle, ST. CLOUD, Minn.
É como dizem: Comédia é como um sapo - pode dissecá-lo, você aprende como ele funciona, mas ele vai morrer no processo. Assim, nunca gastei muito tempo analisando porque as pessoas gostam do meu trabalho. Mas acho que é pela a alegria, a paixão pela vida, que sempre existiu em meus personagens. Sou muito grato por isso.
Você ainda pretende atuar, ou acha que é melhor gastar seu tempo a fim de encontrar uma cura ao Parkinson? Erik Guetzlaff Cedar Falls, IOWA
Acabei de filmar Rescue Me com Denis Leary, que é um bom amigo. Era realmente um trabalho insano, mas aceitei fazê-lo. Atuei como um paraplégico, amargo ex-atleta. Foi realmente um desafio. Mas foi muito divertido.
Você acredita que irão encontrar uma cura para Parkinson ainda durante a sua vida? Natasha Masub, Roslyn, N.Y.
Eu acredito que vamos encontrar uma cura, e eu espero que seja em breve. Não quero apenas pela minha melhora. A idéia maior seria o impacto que a cura traria que duraria para sempre. Isso seria fantástico. Se tivesse alguma coisa a ver com os seus esforços, ótimo.
Qual é o filme favorito em que você já atuou? John Keach, CORNING, N.Y.
Talvez o primeiro Back to the Future. Essa experiência para mim foi um turbilhão. Eu estava a fazer Family Ties, ao mesmo tempo, trabalhando 18 a 20 horas por dia. Tinha então 22 anos. E o filme em si mantém-se, já estamos quase em 2015, quando fomos para o futuro, uma pena não termos hoverboards ainda.
Vejam aqui a entrevista na íntegra. (em inglês)
Fonte: TIME.com
Adorei o blog. Parabéns mesmo pela iniciativa. O Brasil merece um site legal dedicado ao filme. O último episódio do desenho American Dad, do mesmo criador/dublador de Family Guy, tem um monte de referências a De Volta para o Futuro. O personagem principal sai com o filho para encontrar uma porta do DeLorean. Muito legal. Abraço.
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