quinta-feira, 30 de junho de 2016

Back to the Future II e as Previsões de Moda Confirmadas

De Volta Para o Futuro II e Suas Previsões de Moda

Quando o ano de 2015 chegou, não se falava em outra coisa que não fosse Os Erros e Acertos do futuro previsto em Back to the Future 2. Mostramos várias análises aqui sob o ponto de vista tecnológico, mas não colocamos nada especificamente sobre a moda (vestimentas) do dia a dia.

Marty e Doc com suas roupinhas do futuro! Ar-ra-za-ram!!!

Olhando com mais calma agora, podemos afirmar que os figurinistas do filme acertaram em muitas coisas quando comparado à moda atual. Ou será que a industria da moda foi influenciada pela película (a vida imitando a arte)? Acho que nunca saberemos completamente.

Começando pelo item mais icônico e desejável do filme, o tênis com cadarços automáticos:

Marty McFly e seu tênis em De Volta Para o Futuro Parte II

A Nike já havia lançado uma edição especial com esse mesmo design do tênis usado pelo Marty, chamado de Nike Air Mag, em 2011. 

Nike Air Mag 2011

Todavia, ela foi além, e fez uma versão funcional com cadarços automáticos, tornando o sonho em realidade. Saiba mais aqui.

Nike HyperAdapt 1.0 com Cadarços Automáticos

Sem qualquer ligação com o filme (será?), já temos há algum tempo, vários modelos de tênis de cano alto que lembram muito a estética dos tênis de basquete. São muito usados por quem faz parte ou se inspira na cultura hip hop ou do skate, criando um visual moderno e despojado. Em 2015, esse visual se tornou queridinho desse tipo de calçado. O que mais causou grande frisson entre fashionistas foi o da marca Adidas, o Yeezi, com a assinatura de ninguém menos do que Kanye West.

Kanye West e Kim Kardashian

Yeezy da Adidas

A jaqueta futurista do Marty é bem parecida com a nossa famosa jaqueta bomber, item indispensável para quem gosta do visual esportivo. Inclusive a escolha das cores é bem atual. Quem sabe daqui a alguns anos também teremos a tecnologia de auto-ajuste e auto-secagem presente naquela que o Marty usa? Um projeto para torna-la real já existe aqui.

Marty McFly em De Volta Para o Futuro Parte II


Calvin Klein Outono/Inverno 2015

O boné holográfico do Marty que, ainda, pode parecer exagerado, atualmente possui "primos" de tecidos e acessórios com essa estética, onde aparecem, com uma certa frequência, nas passarelas e também em celebridades antenadas. Stella McCartney é um exemplo de estilista que já apostou nessa tendência. E Jeremy Scott, estilista badalado da Moschino, sempre lança peças com esse mesmo apelo psicodélico/divertido.

Boné holográfico de Marty McFly em De Volta Para o Futuro Parte II

Acessórios e roupas holográficas

Rihanna de Stella McCartney

Até mesmo o Doc Brown e suas camisas divertidas, lembram o quanto as estampas com desenhos estão em alta, principalmente para o homens.


Doc Brown com camisa de estampa fun em De Volta para o Futuro Parte II

Doc Brown com camisa de estampa oriental em De Volta para o Futuro Parte II

Burberry Prorsum Inverno 2014/2015

E a caracterização da gangue que persegue o Marty em seus skates voadores (ou hoverboards) também merece atenção. Conseguiram prever no filme que a maquiagem gráfica e a mistura de texturas nas roupas seriam duas das maiores experimentações do mundo fashion atual. Além disso, a personagem feminina da gangue poderia facilmente estar numa campanha da marca Balmain (e essa jaqueta verde militar também).

A gangue futurística do Griff em De Volta Para o Futuro II

Make gráfica no filme e na beleza de Anthony Vaccarello Verão 2015

Mix de texturas no desfile da Chanel Verão 2015

É claro que nem tudo são acertos. Não se vê "normalmente" pessoas andando nas ruas, vestidas com roupas excessivamente coloridas (frutos de uma visão oitentista).

Roupas com estilo surfista e de aeróbica dos anos 80 não se tornaram comuns no seu bairro. Mas quem sabe em lugares alternativos como a Avenida Paulista (São Paulo)?

Crianças e idosos (Biff, estamos falando de você) não costumam usar suspensórios e calças xadrezada para passear no parque. Todavia, a verdade é que hoje é tudo tão liberal, que não é impossível ver alguma pessoa (destemida) fantasiada vestida assim!

Seguem agora alguns croquis originais da figurinista do filme, Joanna Johnston, que possibilita mais proximidade com sua visão de roupas futuristas de 2015 (e futuros anos), retirados de matéria recente da Vanity Fair sobre os bastidores do filme, “Behind The Scenes of Back to The Future Part II’s Version of 2015”:




Como todos podem ver, além de uma pérola do cinema, divertido, criativo e marcante, De Volta para o Futuro conseguiu também prever muito do que vivemos hoje! Entretanto, mesmo que eles não tivessem acertado em nada essas previsões, a gente os perdoaria. ;)

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Teoria da Conspiração: Porque diabos Biff veste Adidas no começo do segundo filme?

No ano de 2003 elaborei juntamente com mais dois amigos o meu trabalho de conclusão de curso da graduação, o famoso TCC, e meu tema de pesquisa foram as mensagens subliminares na trilogia “De Volta Para o Futuro”.

Falar de mensagem subliminar é complicado porque nem todos acreditam no resultado e confesso aqui que ainda tenho minhas dúvidas quanto a sua eficácia. Encontrar evidências subliminares na trilogia encontramos, mas foram poucas. O que mais encontramos foram exposições de marcas, algumas lentas outras rápidas, o que descaracteriza o subliminar pois, na teoria, seria tudo que captamos inconscientemente.

Na composição do trabalho dividimos por filmes, dentro dos filmes as marcas pesquisadas e encontradas e em cada caso o estudo da imagem, se era subliminar ou propaganda. Tive por alguns anos esse trabalho hospedado em um site mas que com o tempo acabou sendo desativado. Minha ideia é de fazer o site novamente mas aproveito aqui o espaço pra colocar um dos questionamentos que fizemos em nossa pesquisa: que diabos fazia o Biff vestido com agasalho inteiro da Adidas no começo do segundo filme, já que em toda trilogia temos duas marcas evidentes que a patrocinam: Nike e Pepsi?


Rapidamente vamos fazer um contexto histórico: Adidas foi fundada em 1924 por Adi Dassler mas por divergências entre irmãos acabou dividida em 1949, surgindo da separação a concorrente Puma, fundada por Rudolf Dassler. A Nike surgiu décadas depois, somente em 1964, fundada por Bill Bowerman e Phillip Knight. A disputa entre as marcas é acirrada, principalmente no meio esportivo, e Adidas e Nike correspondem mais da metade desse embate, colocando em segundo escalão marcas como, além da Puma, Reebok, Umbro, entre outras.

Mas voltando a trilogia, podemos começar a responder a pergunta fazendo outro questionamento: quem usa Nike no filme? (E sim, seu Barriga estava errado quando fala que somente os idiotas respondem uma pergunta fazendo outra pergunta).

No filme, o mocinho da história, ou seja, Marty McFly é quem usa Nike, representando a figura do cara que sempre vai conquistar aquilo que almeja, aquilo que sonha e que sempre vai se dar bem na vida. Sacou? Não? Então vamos para outra pergunta: quem é Biff? O cara que sempre se deu mal, que não conquistou nada, que não é empregador e sim empregado e que vive, literalmente, caindo na merda.

Em resumo, no trabalho classificamos isso como uma sátira subliminar, porque apesar da marca Adidas ser exposta de forma clara, poucas pessoas fazem esse comparação que o filme propôs, de que, quer se dar bem na vida? Use Nike. Quer ser dar mal? Use Adidas.

O assunto é polêmico mas causa boas discussões. Em breve estarei postando outros temas referente ao trabalho.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Como a atração Back to the Future The Ride salvou a Universal Studios



Agora que todos os parques Back to the Future The Ride foram fechados no mundo tudo, vamos relembrar um pouco da história dessa maravilhosa atração!

A temporada de estreia do Universal Studios Florida, em 1990, foi um desastre. As três principais atrações do parque – Kongfrontation, Earthquake: The Big One e Jaws – sofriam com problemas técnicos por meses. Os visitantes ficaram furiosos, e os gerentes foram obrigados a promover um grande número de reembolsos e distribuir ingressos gratuitos de retorno.

Previsões ambiciosas de comparecimento do público foram por água abaixo, e as metas de receita não foram alcançadas por ampla margem. Enquanto isso, a rival Disney assistia os visitantes se divertindo em seu próprio parque com tema de Hollywood, o Disney-MGM Studios (inaugurado um ano antes), que rapidamente provou ser um sucesso comercial.

O dano à reputação do Universal Studios Florida foi imenso. Felizmente, assim como nos filmes de desastres que a Universal era famosa por produzir, o resgate estava a caminho. Doc Brown estava chegando à cidade – e ele estava trazendo sua máquina do tempo em forma de DeLorean com ele.

Back to the Future: The Ride foi inaugurada em 1991, e provou ser exatamente a atração de grande sucesso que o Universal Studios precisava para recuperar o terreno perdido no ano anterior. Ao longo dos próximos 16 anos, ela divertiu milhões de visitantes, levando-os em uma emocionante aventura através do tempo que a maioria nunca vai esquecer.

Peter Alexander, ex-Imagineer da Disney e colega de quarto de Steven Spielberg na universidade, estava trabalhando no boneco para a atração de King Kong no Universal Hollywood. Spielberg (que estava envolvido no planejamento do Universal Studios Florida) chegou sem avisar e Alexander se ofereceu para mostrar-lhe Kong em ação. O diretor ficou impressionado e disse: “Vocês são muito bons nisso. Meu amigo George Lucas [diretor de Star Wars] me disse que só a Disney poderia fazer isso. Ele me levou ao Star Tours e disse: ‘Você bobeou em se juntar à Universal. Eles nunca poderiam fazer um Star Tours'”. Na mente de Spielberg, ele já estava imaginando o que a equipe criativa da Universal poderia fazer com uma outra franquia de ficção científica, a série De Volta para o Futuro.

Em março de 1987, a MCA anunciou que o diretor de Tubarão, ET – O Extra-Terrestre e uma série de outros sucessos tinha assinado contrato como um “consultor criativo” do Universal Studios Florida. Com George Lucas trabalhando em atrações para Disney, os amigos de longa data, parceiros na série Indiana Jones, agora estavam competindo um com o outro.

O acordo que Spielberg fez com a Universal foi extremamente lucrativo para o diretor. De acordo com executivos com conhecimento do acordo, sob os termos do contrato Spielberg iria recolher 2% das receitas brutas da Universal Studios Florida (incluindo ingressos e licenciamentos), em perpetuidade, de tal forma que gerações futuras de Spielberg também partilham o rendimento.

A abertura do Universal Studios Florida foi atrasada em muito tempo. Houve especulações na imprensa que atrações do parque não estariam prontas a tempo para o seu dia da inauguração. Os boatos foram negados pela diretoria, que insistiu que apenas uma atração com simulador de US$40 milhões baseada em De Volta para o Futuro foi programada para abrir mais tarde, no início de 1991.

As coisas começaram a dar errado antes mesmo dos primeiros visitantes chegaram para a grande inauguração, em 7 de junho de 1990. Poucas horas antes de Spielberg cortar a fita, uma queda de energia derrubou o software que gerenciava os efeitos especiais de Earthquake: The Big One.

As coisas não melhoraram com os visitantes dentro do parque. O software que gerenciava a interação entre King Kong e o bonde com suas vítimas ainda não estava funcionando adequadamente, e os técnicos foram obrigados a realizar os movimentos da enorme criatura manualmente.

Enquanto Kongfrontation e Earthquake estavam sofrendo, Jaws se saía ainda pior. A atração operou esporadicamente por apenas duas horas, antes que as trovoadas à tarde obrigassem seu fechamento para o resto do dia. Spielberg e sua família estariam entre os que ficaram presos na atração.

Visitantes descontentes invadiram o departamento de relações com o cliente do parque. Mais de mil pessoas receberam reembolso em dinheiro ou ingressos gratuitos para uma nova visita. No dia seguinte, a Universal foi obrigada a oferecer algo semelhante: todo mundo que comprou ingresso receberia automaticamente um ingresso grátis para uma futura visita.

Apesar do otimismo da Universal as coisas não melhoraram. No mês de julho, um dos meses mais movimentados dos parques temáticos, Kongfrontation e Earthquake ainda estavam fechados, sem previsão de abertura até o final do mês. A frequência de visitantes era desastrosa e até o final de agosto, 250 funcionários ficaram desempregados.


Back to the Future: The Ride seria a resposta da Universal para Star Tours. Spielberg, que foi produtor executivo da trilogia em que ela se basearia, havia desafiado a equipe criativa da Universal para superar a criação da Disney.

Spielberg sentiu que Back to the Future, que conta a história das viagens de Marty McFly (Michael J. Fox) em uma máquina do tempo inventada por seu amigo doutor Emmett Brown (Christopher Lloyd), proporcionaria a inspiração perfeita para uma atração de parque temático. “Ela tem as mais interativas oportunidades imagináveis. Nós de fato colocamos as pessoas em um DeLorean, e as enviamos para 25 anos no futuro e incontáveis anos no passado. Era uma atração natural, eu pensei”.

A Universal iria além dos limites da tecnologia em atrações para alcançar a visão de Spielberg. A atração seria semelhante ao Star Tours: um voo simulado através de um universo fictício. No entanto, a filosofia da Universal era que a atração seria a mais complicada e tecnologicamente avançada já tentada.

O enredo da atração giraria em torno do roubo da máquina do tempo de Doc Brown pelo vilão do filme Biff Tannen. Os visitantes ajudariam Doc Brown embarcando em outra máquina do tempo e perseguindo Biff pelo passado. A fila acabaria no Institute of Future Technology, com os visitantes reunidos em grupos antes de assistir a um pré-show curto durante o qual Doc Brown explicaria que em uma viagem no tempo de volta a 1955, o jovem Biff tinha usado indevidamente o DeLorean. Ele estava agora à solta, e isso não era nada bom. Christopher Lloyd e Thomas F. Wilson (que interpretou Biff nos filmes) reprisaram seus papéis, com Biff sequestrando a máquina do tempo.

Depois de ver o pré-show, os visitantes entrariam em pequenas salas onde embarcariam em réplicas do DeLorean. O motor seria acionado e, em seguida, uma névoa fria iria envolvê-los enquanto voassem para Hill Valley por volta de 2015 no rastro de Biff. Em suas viagens, eles passariam por uma era do gelo e pelo período cretáceo (com erupções de lava e dinossauros) antes de finalmente alcançar Biff e levando-o “de volta para o futuro”.

O enredo intencionalmente evitou a maioria dos cenários vistos nos filmes, como a versão de 1955 de Hill Valley ou a cidade do velho oeste que foi o foco do De Volta para o Futuro: Parte III. “Em vez de voltar para o velho oeste e encontrar coisas já vistas, nós quisemos proporcionar algumas experiências mais emocionantes, mais emocionais”, explicou Terry Winnick, que atuou também como produtor de Back to the Future: The Ride . “O que é mais assustador, mais ameaçador, mais emocionante, do que encontrar um dinossauro?”

Antes de fazer as filmagens necessárias para a atração, a equipe de produção construiu um modelo em miniatura dos locais exóticos. Os edifícios eram réplicas em torno de um metro de altura, permitindo um alto nível de detalhe, e o Tiranossauro Rex de uma das principais cenas tinha mais de dois metros de altura. Como a tecnologia de computação gráfica ainda não tinha um grande papel na produção do filme, o modelo foi usado nas filmagens da maioria das cenas vistas na atração. Técnicas de animação stop-motion foram usadas para criar os efeitos especiais.


Filmado em 70 milímetros, o filme de quatro minutos seria projetado em uma enorme tela Omnimax em forma de cúpula que teria quase 25 metros de diâmetro. Os veículos DeLorean da atração poderiam levar oito pessoas cada. Depois de embarcadas, elas seria erguidas para a frente da tela, a quase 3 metros de altura, por um enorme elevador. Uma vez lá, a tela poderia cercá-las completamente, com a Universal prometendo que a única maneira de evitar a imagem seria fechando os olhos. Isso contrastava com o Star Tours, onde os visitantes viam o mundo exterior através de uma janela relativamente pequena na frente de sua “nave espacial”.

“Por causa da curvatura e da qualidade das imagens do filme, você começa a perceber que é 3-D”, prometeu Winnick. Mais de 300 alto-falantes irriam proporcionar o áudio da atração, tocando 11 trilhas sonoras diferentes simultaneamente. Os visitantes entrariam nos veículos em salas separadas, para dar a impressão de que eles estavam em simuladores individuais. Na realidade, no entanto, os 12 carros seriam dispostos na frente da tela. Havia duas telas idênticas no edifício, acomodando 24 carros no total.

Os veículos DeLorean ficavam em plataformas hidraulicamente ativadas, permitindo-lhes lançamentos e guinadas em sincronia com o filme para criar a sensação de voar. Cada um foi posicionado de forma ligeiramente diferente para proporcionar a melhor visão possível da tela, o que significa que a atração era um pouco diferente, dependendo de qual veículo os visitantes estavam. Era possível olhar para a esquerda ou para a direita e ver outros visitantes em veículos DeLorean, potencialmente estragando o efeito imersivo, mas a maioria nunca percebeu isso, ao contrário, assumia que tinham a tela só para eles.


Como nenhum simulador tinha sido construído nesta escala antes, a Universal estava preocupada com o impacto que isso teria sobre os visitantes. “Nós pensamos que com certeza teríamos um monte de pessoas vomitando na atração”, disse Rich Costales, vice-presidente de operações e entretenimento do parque. Isso não aconteceu, mas por sugestão de um médico foram instalados bebedouros nas saídas depois que descobriu-se que os visitantes estavam saindo com muita sede.

Back to the Future: The Ride exigiria mais empregados do que qualquer outra atração no Universal Studios: 35 pessoas estariam em atividade o tempo todo (como comparação, Kongfrontation tinha apenas 18), realizando tarefas como o gerenciamento de filas, verificação de cintos de segurança e observando monitores. A equipe poderia ver os visitantes nos veículos a partir de uma passarela a uma altura equivalente a sete andares, e alguém nesta posição poderia parar a atração em qualquer ponto se alguém tentasse sair ou ficar em pé. Com toda a tecnologia sofisticada, a atração era iniciada com o simples apertar de um botão.

A Universal esperava com Back to the Future: The Ride, reverter a percepção negativa do parque causada por seus primeiros problemas. A Universal não queria correr riscos, e declarou que a atração não estaria pronta para a abertura até 2 de maio de 1991. Para evitar problemas, a atração começou a operar em janeiro, mas manteve-se em “ensaio técnico” por três meses, fazendo mais de 600.000 viajantes do tempo durante esse período.

No grande dia, a estrela do filme, Michael J. Fox, estava lá para experimentar atração, assim como Mary Steenburgen, que fez o papel de Clara no último filme. Ambos ficaram impressionados. Fox, que iria completar 30 anos em junho, comentou: “Eu gosto da ideia de ter a minha própria atração. Minha própria atração. – que eu posso usar sempre que eu quiser”.

Na cerimônia de abertura repleta de estrelas, a atração funcionou sem falhas, proporcionando uma estreia perfeita para a Universal e levando analistas a prever que o parque iria proporcionar mais uma ameaça competitiva para a Disney. O próprio Fox resumiu o clima predominante: “Eu não estou sendo pago para isso. Este é a melhor atração. É inacreditável”.

Após o sucesso do lançamento de Back to the Future: The Ride, a Universal foi otimista sobre suas perspectivas para 1991. “Acho que teremos um verão arrasador”, disse o gerente geral Tom Williams. Analistas concordaram. “A Universal será muito mais competitiva do que no verão passado”, ponderou Alan Gould, da Dean Witter Reynolds Inc., uma corretora de Nova York. “Parece que a Disney vai ter que vir com novas atrações criativas”.

O sucesso da Universal foi aparentemente às custas de seu grande rival. Em março de 1992, o Wall Street Journal informou que o parque tinha ultrapassado o Disney-MGM Studios em frequência de público por centenas de milhares de clientes em 1991. Grande parte do sucesso que foi em função de Back to the Future: The Ride.

Back to the Future: The Ride continuou a ser uma atração popular na Universal Studios Florida por muitos anos. Mas com o envelhecimento da franquia e da atração seus dias foram contados. A atração operou com a metade de capacidade nos primeiros três meses de 2007, com uma de suas duas enormes telas Omnimax sendo fechada. A atração foi então fechada abruptamente por completo em 30 de março. Os boatos começaram a circular imediatamente em torno de Os Simpsons, confirmados em seguida.

A conversão de Back to the Future: The Ride em The Simpsons Ride levou um pouco mais de um ano, com a substituição fazendo sua estreia oficial em 15 de maio de 2008. Os movimentos dos veículos foram atenuaddos para oferecer uma condução mais suave, mas a experiência ficou em grande parte intocada. Uma representação de Doc Brown está em uma das sequências de vídeo pré-show, pedindo dinheiro emprestado para salvar o Institute of Future Technology.

*Com informações de Theme Park Tourist e Theme Park Thrills

terça-feira, 21 de junho de 2016

Teoria da Conspiração: Assassinato de John F. Kennedy


A trilogia ''De Volta Para o Futuro'' realmente mexeu com a cabeça e o coração de muitos fãs. Quem nunca imaginou possíveis viagens no tempo no DeLorean ou então andar de hoverboard? Mas alguns aficionados pelos filmes foram um pouco mais longe e criaram as mais diversas teorias da conspiração envolvendo a produção.

Para quem não sabe, John F. Kennedy foi morto em 22 de novembro de 1963, quando era presidente dos Estados Unidos, e sua morte já gerou várias teorias da conspiração. Claro que não iriam deixar passar essa e conectaram os filmes ao caso. 

O canal do Youtube barelyHuman11, basicamente quer argumentar que a produção de BTTF faz referência ao famoso assassinato. E quais são as provas? 

A praça central de Hill Valley teria o mesmo layout que Dealey Plaza, em Dallas, onde JFK foi morto.


A cabeça/estátua de JFK, que aparece no filme 2 no antiquário onde o Marty compra o almanaque de esportes, estaria no mesmo lugar em que ele levou um tiro.


Também tem a questão da data de lançamento do filme 2 que ocorreu dia 22 de novembro, mesma data da morte de Kennedy.


Além disso, JFK foi o primeiro presidente dos EUA a aparecer na televisão e no filme 1, quando Marty esta em 1955 na casa dos seus avós (pais de Lorraine) pode-se ver uma referência ao lançamento da 1ª televisão na casa dos norte americanos e Marty, logo na sequência, menciona uma possível rua com nome John F. Kennedy, fazendo um sinal de arma, indicando o incidente no futuro.


Para completar a maluquice, o ferimento na cabeça do Doutor Brown, quando ele escorrega e bate a cabeça na pia imaginando o Capacitor de Fluxo, poderia ser o mesmo local da bala que matou JFK.


Veja o vídeo completo com maiores detalhes dessas teorias:


E você, o que acha disso tudo? Acredita que as conexões não passam de brincadeiras de um caçador de conspirações?

Comente aqui conosco!

Dica do Luis Macfly Munhoz, nosso editor do Facebook.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Delorean Back to the Future repaginado na VW Kombi 1967 Time Machine

De Volta para o Futuro: Kombi 1967 vira máquina do tempo.


Já imaginou se o Dr. Brown tivesse escolhido a Kombi dos Líbios para ser a máquina do tempo na trilogia Back to the Future? Seria uma opção que permitiria que mais pessoas pudessem viajar no tempo. Essa ideia maluca acaba de virar realidade em um projeto especial desenvolvido pelo jogador da NFL, Cortland Finnegan, ao comprar uma Kombi 1967 e convertê-la em uma máquina do tempo inspirada no DeLorean.


A ideia inicial do jogador era fazer um carro que encarnasse o espírito da trilogia. Como o DeLorean DMC-12 já estava consagrado, o uso da Kombi (que também faz parte da saga) surgiu como uma luva.


Ao lembrar do filme não tem com deixar de imaginar o DeLorean encorpado com a sua carroceria de aço inoxidável, portas no estilo asa de gaivota e até mesmo o capacitor de fluxo. 


Na Kombi, a solução encontrada foi utilizar envelopamento em vinil no lugar do aço, mas as portas dianteiras foram modificadas e também receberam sistema com a abertura para cima. Para levar mais viajantes no tempo, a porta lateral foi mantida, embora atualizada com o sistema de abertura deslizante. No interior, a Kombi foi completamente reformada e remodelada usando um esquema de cores que lembram lanchonetes dos anos 80. 


Para dar mais “autenticidade” ao projeto, o posto de comando do motorista foi transformado em um cockpit equipado com um módulo de máquina do tempo e até com uma réplica do capacitor de fluxo.


Viajando um pouco na ideia, é claro que a Kombi teria sido sido uma grande máquina do tempo, e talvez, seria ainda mais idolatrada do que é hoje. 


No entanto, a Kombi provavelmente não chegaria ao 88 mph (141 km/h) necessários para ativar o capacitar de fluxo sem algumas modificações no conjunto propulsor.


A boa notícia (ou não), pelo menos para um estadunidense endinheirado, é que esta Kombi Máquina do Tempo está à venda no site no Music City Motor Cars pela bagatela de US$ 150 mil, valor que atualmente vale mais do que R$ 513 mil. No entanto, por esse preço é mais fácil comprar um DeLorean “real”.

Fonte: http://carplace.uol.com.br
Dica do Luis Macfly Munhoz, nosso editor do Facebook

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Back To The Toys, a loja de colecionáveis inspirada em Back to the Future

Do Ceará para o Brasil!


Nós Fãs temos muito amor e carinho pela Trilogia Back to the future. Já o cearense Hugo Alencar foi além: somou todo esse amor e carinho com a sua profissão. Isso mesmo Hugo abriu a loja Back To The Toys, especializada em colecionáveis com a decoração inspirada em Back to the future.


A sua paixão pelo filme vem de anos. "Sempre quis fazer exposição dos meus colecionáveis, mas não tinha um local adequado para isso, e também sempre quis conversar com outros fã da Trilogia e desse  universo geek." Conta Hugo. 


Então surgiu a ideia de abrir esse estabelecimento para atrair mais fãs como ele, futuros clientes e amigos para conversar, divertir-se e  também aumentar a coleção. Em entrevista para o Jornal Tribuna do Ceará, Hugo comenta que mercado de colecionáveis tem o seu charme e é sempre lembrado mesmo em tempos de dólar alto.


Esse universo Nerd, Geek e Otaku pode ser passado de pai para filho e realmente pode atravessar gerações. Para isso, além dos colecionáveis, existem vários eventos onde podemos fazer novos amigos nesse maravilhoso universo!


Te desejamos muito sucesso e parabéns pela iniciativa Hugo Alencar, além de ser o pioneiro por ter lembrado com tanto carinho, amor e respeito pela Trilogia Back to the future em seu empreendimento. Que isso sirva de incentivo para muitas novas lojas e as existentes aqui no Brasil.


Gostou da Loja Back To The Toys e quer conhecer essa linda e maravilhosa loja e bater um papo com Hugo Alencar? Segue o endereço:

Cidade Ceará, Fortaleza
Bairro de Fátima
Shopping Casa Rosada, 260; loja 26
Horário de funcionamento: 09h00min ás 18h00min

Evolução dos Roteiros - BTTF 2

As partes 2 e 3 do filme seriam um filme único, chamado a princípio de "Paradoxo". Abaixo a evolução desse roteiro, que apesar de imenso, traz bastante dados curiosos.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Great Scott! Elenco de Back to the Future faz anúncio de um futuro nascimento!


Quando um casal do Texas descobriu que estava esperando um bebê, decidiu recorrer a ajuda do elenco de um dos seus filmes favoritos para revelar a notícia. Em uma foto do casal compartilhada nas mídias sociais, os "futuros pais" estão posando com atores Michael J Fox, Christopher Lloyd e Lea Thompson, todos eles estão segurando cartões com o grande anúncio.

Christopher Lloyd, segura o cartão com a frase de impacto de seu personagem "Great Scott!" enquanto que no de Lea Thompson,"É uma menina" e Michael J Fox mostra o icônico painel com datas da fotografia e a data esperada para nascimento do bebê.

"Darren e eu estamos entusiasmados para que todos saibam que estamos esperando um pequeno pacote de alegria!" Mai-Ly disse a seus amigos online. "Nós pensamos que melhor maneira de anunciar sua chegada do que com a ajuda de alguns nossos heróis de infância?."

A foto foi tirada no sábado, 4 junho na Comic Con Wizard World em Philadelphia.

"Nós tivemos a ideia de cerca de um mês ou antes da convenção", disse a mãe. "Nós decidimos que seria um momento oportuno para anunciar o sexo do nosso bebê, uma vez que sabia que estávamos indo para 20 semanas e faríamos a ultra-sonografia para confirmar o sexo antes da viagem para a Filadélfia."

Via DailyMail

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